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Estamos a alguns dias da vigência do Novo Acordo Ortográfico. leia + começar por 1º de janeiro de 2016, só valerão as recentes regras ortográficas. O hífen nos compostos com conectivos, por exemplo, só deveria haver em termos que façam referência à Botânica ou à Zoologia. Não é o que ocorre com o termo “água-de-colônia” (perfume).


Há duas famosas versões que explicam a origem nesse substantivo composto. No decorrer da Luta dos 7 Anos (1756-63), no momento em que soldados franceses ocuparam a cidade de Colônia, portanto pela Prússia (hoje Alemanha), lá constataram uma loção muito cheirosa. Ao enviarem algumas amostras para a França, teriam batizado a novidade de “água-de-colônia”. Agora a outra versão diz que o banqueiro Ferdinand Muhlens, morador de Colônia, disponibilizou refúgio a um monge. Esse, como agradecimento, presenteou-lhe com a fórmula pra fazer uma aqua mirabilis (água milagrosa), que era exatamente o perfume. Muhlens gostou em tal grau do resultado que resolveu produzi-la. Pelo fato de o termo não ter ligação botânica ou zoológica, por que a permanência do hífen?


O famoso Vocabulário Ortográfico da Língua http://www.theepochtimes.com/n3/search/?q=dicas+de+cursos por uma atualização, conforme avaliação de diversos estudiosos e críticos. Se o caso fosse isolado com “água-de-colônia”, entretanto não: “pé-de-meia”, “cor-de-rosa”, “mais-que-perfeito” permanecem - de maneira ilógica - com o bendito sinalzinho. É lamentável reconhecer que os casos de hifenização (como diria a querida professora Dad Squarisi) são verdadeira infernização pro escritor.


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